Em nota, Anaf critica atitude do Verdão, que quer validar gol de mão de Barcos contra o Inter
São Paulo - A polêmica do gol de mão de Barcos no jogo Internacional x Palmeiras ainda vai dar o que falar. Desta vez, a Associação Nacional dos Árbitros resolveu se manifestar. A direção da Anaf, por intermédio de uma nota, fez críticas ao Palmeiras, que reinvindica a legitimação do gol ilegal do argentino, o que daria o empate ao Verdão.
Barcos está no centro da polêmica, após gol de mão | Foto: Rafael Neddermeyer / Agência O Dia
A alegação do Palmeiras se baseia numa suposta interferência externa, sob argumento de que o árbitro Francisco Nascimento teria recebido informações com auxílio de imagens de TV. Apesar de ter vencido o confronto, por 2 a 1, o Internacional teve os pontos da partida "congelados" pelo STJD, que vai avaliar a situação.
Segundo Marco Antônio Martins, a reclamação do Palmeiras é um "hipocrisia", pois decorre de uma atitude acertada do árbitro. Confira o conteúdo da nota na íntegra.
"A ANAF está ao lado da equipe de arbitragem do jogo entre Inter e Palmeiras, disputado no último sábado, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 33ª rodada do Brasileirão. A versão do árbitro Francisco Carlos Nascimento é de que a orientação para a anulação de um gol ilegal da equipe visitante veio do quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima. Infelizmente, grande parte da imprensa critica os fatos relacionados à marcação do árbitro, que anulou corretamente um gol ilegal do atacante Barcos, do Palmeiras. Toda polêmica gerada decorre de uma atitude acertada do árbitro. Isto é uma hipocrisia. Na verdade, Francisco Carlos Nascimento teria errado caso houvesse validado o gol da equipe visitante. Deveríamos condenar a falta de espirito esportivo do atleta, que tentou ludibriar a arbitragem. Lembramos o recente episódio de fair play do jogador alemão Klose, que reconheceu ao árbitro que havia assinalado um gol com a mão. Qual o fato mais importante? O árbitro errou ou acertou marcando a falta do atacante palmeirense? É consenso que ele acertou. Barcos usou a mão para tocar na bola. Isto sim deveria ser enfatizado. É lamentável também que o clube do personagem que cometeu a infração aproveite-se da situação para responsabilizar a arbitragem pela derrota, inclusive chegando ao cúmulo de solicitar a anulação da partida. Por fim, a ANAF manifesta a solidariedade ao árbitro Francisco Carlos Nascimento e ao quarto árbitro Jean Pierre Lima Gonçalves, uma vez que eles possuem uma carreira pautada na atuação em conformidade com o livro de regras e de acordo com os princípios e normas da função.
Marco Antonio Martins
Presidente da ANAF"
Segundo Marco Antônio Martins, a reclamação do Palmeiras é um "hipocrisia", pois decorre de uma atitude acertada do árbitro. Confira o conteúdo da nota na íntegra.
"A ANAF está ao lado da equipe de arbitragem do jogo entre Inter e Palmeiras, disputado no último sábado, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 33ª rodada do Brasileirão. A versão do árbitro Francisco Carlos Nascimento é de que a orientação para a anulação de um gol ilegal da equipe visitante veio do quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima. Infelizmente, grande parte da imprensa critica os fatos relacionados à marcação do árbitro, que anulou corretamente um gol ilegal do atacante Barcos, do Palmeiras. Toda polêmica gerada decorre de uma atitude acertada do árbitro. Isto é uma hipocrisia. Na verdade, Francisco Carlos Nascimento teria errado caso houvesse validado o gol da equipe visitante. Deveríamos condenar a falta de espirito esportivo do atleta, que tentou ludibriar a arbitragem. Lembramos o recente episódio de fair play do jogador alemão Klose, que reconheceu ao árbitro que havia assinalado um gol com a mão. Qual o fato mais importante? O árbitro errou ou acertou marcando a falta do atacante palmeirense? É consenso que ele acertou. Barcos usou a mão para tocar na bola. Isto sim deveria ser enfatizado. É lamentável também que o clube do personagem que cometeu a infração aproveite-se da situação para responsabilizar a arbitragem pela derrota, inclusive chegando ao cúmulo de solicitar a anulação da partida. Por fim, a ANAF manifesta a solidariedade ao árbitro Francisco Carlos Nascimento e ao quarto árbitro Jean Pierre Lima Gonçalves, uma vez que eles possuem uma carreira pautada na atuação em conformidade com o livro de regras e de acordo com os princípios e normas da função.
Marco Antonio Martins
Presidente da ANAF"
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