O nióbio é nosso?

O nióbio é um metal dúctil, cinza brilhante, que passa a adquirir uma coloração azulada quando em contato com o ar em temperatura ambiente após um longo período. Suas propriedades químicas são muito semelhantes às do tântalo (elemento químico), que está situado no mesmo grupo.

O nióbio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas. Se o Brasil exercer sua soberania, terá posição no nióbio muito mais forte do que todos os países da OPEP juntos, que não totalizam sequer 50% da produção mundial de petróleo. O consumo global do nióbio tem crescido vertiginosamente: 25,8 mil toneladas em 1997, e cerca de 90 mil toneladas, em 2009, nas estatísticas do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que só registram o declarado pelas empresas.Segundo o DNPM, o Brasil só produz e exporta o óxido de nióbio e ligas de ferro-nióbio.

Bom, a verdade é que o nióbio é um metal raro usado em todas as aplicações de tecnologia de ponta da indústria moderna, e do qual o Brasil detém 98% das reservas. Se abraçarmos a causa da melhor exploração e gerenciamento das exportações do Nióbio para o mundo, que benefícios teríamos? Você consegue imaginar?

Basta pensar que desde a fuselagem do avião, dos foguetes espaciais, dos satélites, etc, tudo é feito com nióbio pois suporta bem ao calor. 

É sabido que sua produção não é verde. Ou seja, é muito poluente, mas imprescindível para a economia. Por isso a necessidade de um melhor controle e gerenciamento eficaz.

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